O excesso de telas pode causar impactos negativos no desenvolvimento da criança

O excesso de exposição às telas pode impactar negativamente no desenvolvimento das crianças, contribuindo para problemas como falta de sono, dificuldades de concentração, sedentarismo, impactos no desenvolvimento cognitivo e possivelmente afetando o desenvolvimento social. A ONU destaca que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos por crianças muito pequenas (menores de 2 anos) pode ter impactos negativos no desenvolvimento físico, mental e social. Diversos estudos e organizações de saúde alertam sobre os potenciais impactos negativos do excesso de tela na saúde infantil. É recomendável limitar o tempo de tela e promover atividades físicas e interações sociais para um desenvolvimento saudável.

O excesso de tela também pode impactar do desempenho acadêmico.

O excesso de tempo gasto em telas pode impactar a aprendizagem escolar. Pode interferir na concentração, na qualidade do sono e até mesmo afetar o desempenho acadêmico. Além disso, estudos indicam que o excesso de tela, especialmente em dispositivos como smartphones e computadores, pode contribuir para o aumento da ansiedade, principalmente em crianças e adolescentes. A exposição constante a conteúdos estressantes, a falta de interações sociais face a face e os efeitos da luz azul emitida pelas telas são alguns dos fatores associados a esse impacto. É importante equilibrar o tempo de tela com outras atividades, como leitura, exercícios e interações sociais, para promover um ambiente propício à aprendizagem.

Algumas estratégias que podem ajudar a diminuir o excesso de tela em casa

1. Estabeleça limites de tempo: Defina regras claras sobre o tempo permitido para o uso de dispositivos eletrônicos.
2. Crie horários específicos: Reserve momentos do dia para atividades sem tela, como brincadeiras ao ar livre, leitura ou jogos de tabuleiro.
3. Estimule hobbies offline: Incentive atividades que não envolvam telas, como desenho, música, esportes ou artesanato.
4. Promova espaços sem tecnologia: Crie áreas na casa, como a mesa de jantar, onde o uso de dispositivos eletrônicos não é permitido.
5. Participe das atividades: Envolva-se em atividades offline com as crianças para tornar esses momentos mais atraentes.
6. Eduque sobre equilíbrio: Explique a importância de equilibrar o tempo de tela com outras atividades essenciais para um desenvolvimento saudável.
7. Use aplicativos de controle parental: Utilize ferramentas para monitorar e controlar o tempo de tela, adaptando-as às necessidades da família.

Alguns aplicativos de controle parental úteis incluem:

1. Qustodio: Oferece recursos abrangentes, como rastreamento de localização, controle de tempo de tela e bloqueio de conteúdo inadequado.
2. Norton Family: Permite definir limites de tempo, monitorar atividades online, e oferece relatórios detalhados sobre o uso da internet.
3. Family Link (Google): Desenvolvido pelo Google, permite estabelecer limites de tempo, bloquear apps e monitorar a atividade online das crianças.
4. OurPact: Oferece controle de tempo de tela, bloqueio de aplicativos e localização em tempo real.
5. Kaspersky Safe Kids: Fornece ferramentas de controle parental, incluindo bloqueio de sites inapropriados, limites de tempo de tela e rastreamento de localização.

Lembre-se de escolher um aplicativo que atenda às suas necessidades específicas e se alinhe aos valores da sua família.

Amália Gato. Psicopedagoga. Pós Graduada em Neuropsicopedagogia. Reabilitação Neuropsicológica Infanto Juvenil. Autismo/ABA. Especialista em Mediação da Aprendizagem e Mediadora PEI (Programa de Enriquecimento Instrumental). PECS (Sistema de Comunicação por Trocas de Figuras). Tutora Cogmed Credenciada no Brasil. Certificação em Neurofeedback. Palestrante. Supervisora e Mentora de professores e psicopedagogos. Proprietária da Ludus Reaprender: núcleo de desenvolvimento e aprendizagem.

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